
O ódio do amor
Sim, mesmo amando você se depara com muitos desafios que podem despertar ódio, com a mesma intensidade para a mesma pessoa receptora do seu amor, vibrando a rota contrária...
O seu calabouço emocional dispara, em contextos que traem às suas expectativas diante de comportamentos de seu cônjuge... E assim, você é testado e até mesmo oportunizando o quanto resiste a decisão de amar ou desistir ou mudar para um novo relacionamento.
Não!!! Isso não ocorre somente em sua vida, não há nada de errado ou diferente em sua mente e, por certo, não fizeram um despacho contra você, aliás, nenhum ato intencionado negativamente ou positivamente pode ter gerado um efeito acima do que há vibrando dentro de você.
Então, como seria perceber seus gatilhos? Em que situações você se autoriza a começar despertar a raiva, a intensa raiva, o ódio, o desprezo pela mesma pessoa escolhida para amar?
Entender e aceitar que sua expectativa é sua, seus sonhos são seus, e que na maioria das vezes seu par pode estar expressando a mesma intenção, mas com o jeito conhecido por ele como sendo a expressão de vida a dois, pode libertar inúmeras crenças adquiridas ao longo de seus relacionamentos.
Cada pessoa traz uma linguagem diferente e, contudo, desejem sinceramente expressar amor.
Muitos casais decidem casar-se para validar a paixão, segundo a psicóloga Dorothy Tennov, após estudar muitas casais, concluiu que a vida da paixão dura por até dois anos, e por dois anos os “defeitos” do outro são minimamente despercebidos, e ainda que sejam visíveis por todos ao redor, os apaixonados não se dão conta, no entanto, após dois anos, há os dias e sua rotina, arranca o véu da miopia dos apaixonados e o imperceptível fica intransponível e assim o início de um distanciamento acontece, nesse momento pouquíssimos ultrapassam para o limite do amor e a maioria fixa no limite do ódio, da intolerância. Aqui, uma palavra descuidada gera guerras exageradas, revelam a natureza humana egótica dos interesses individuais sobre os interesses do outro. E chegamos a primeira crise, ou a primeira oportunidade de criar nessa relação bases de algo estruturado. Como isso pode ser direcionado com fluidez?
Por: Káthia Mieri - Eterna aprendiz do ser humano!